terça-feira, 28 de abril de 2015

Leitura Mágica #4




Os temas de Abril foram Romance de Época e Ficção Científica.

Para o Romance de Época, eu li “A guardiã dos segredos do amor”, da Kate Morton, livro que me foi dado de presente e com muito boa indicação, pela Débora Prass.
Uma história muito legal, contada de forma não cronológica, com as histórias das 3 personagens centrais Dolly, Laurel e Vivien (“assim como em Vivien Leigh :)), entrelaçadas.
Uma escrita firme, segura, sem falhas e sem pontos soltos. Kate Morton passou a fazer parte da minha lista de queridinhas. A cada vez que vc pensa que se encerrou tudo, acontece uma nova reviravolta.
Usei um papel de escritos com cara de antiguinho, para servir de base ao meu LO. Aí vão chave, fechadura, envelope, tudo relacionado  a segredos, e histórias pela metade, escondidas, amores perdidos.
No meio, coloquei o bom e velho cartão com a resenha.

Havia momentos em que uma pessoa chegava a uma encruzilhada, quando alguma coisa acontecia, inesperadamente, para mudar o curso dos acontecimentos da vida.”


Para a Ficção Científica, escolhi “Perdido em Marte”, livro de estreia do escritor Andy Weir, e me surpreendi positivamente. Explico a surpresa: o gênero não me atrai e ia ler para cumprir a regra, esperando uma coisa chata e arrastada, cheio de especificações técnicas e números. No começo, até que achei meio assim mesmo, com muito detalhe científico, do traje, da estação espacial, de estatísticas de sobrevivência no espaço, cálculos físicos e químicos, etc,etc,etc... 
É uma coisa necessária para que a história se desenvolva com confiabilidade, e, acho até que um recurso usado pelo autor, pra gente entender a urgência da situação vivida pelo personagem principal, o astronauta Mark Watney. Não que eu ache que seja necessário algum número ou cálculo, para me deixar em pânico total, ao saber que “fiquei para trás”, sozinha, no planeta Marte. :)
O fato é que Mark enfrenta a situação com confiança, bom humor, espirituosidade, determinação, iniciativa e atitude. O bom humor, principalmente, eu não esperava e é fato que todo o treinamento feito pela NASA e o conhecimento adquirido de forma acadêmica, foram FUNDAMENTAIS para o sucesso da empreitada.
No cômputo geral, uma leitura que me surpreendeu e agradou,e me apaixonei pelo Mark. 
Se for pra ficar presa em algum planeta distante, ele é a companhia ideal. :)
Usei coisas do Kiss “Fly me to the moon” de mil novecentos e me esqueci, que eu acho que deram um charme interplanetário para as pagininhas.  Apaixonadinha por esse “astronauta de mármore” aí... é um chipboard e eu enchi de glitter prata, pq as imagens espaciais da minha cabeça apontam para essa cor...e no “rabo do foguete”, glitter vermelho, naturalmente.
Tambem coloquei um cartão entre as duas páginas, com a resenha.
Mas, não consegui inserir essas duas fotos nas postagens, não me perguntem pq. Não vou me estressar mais e vai assim mesmo.

“Se houver um “futuro”, vou ficar bem feliz de sentir um pouco de nostalgia. Mas, por enquanto, só quero ir para casa.”

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O motivo é sempre scrap !!!




Um desafio bem desafiante, esse da Débora Prass. :) A regra era simples e básica:usar glitter.
E eu não gosto muito de glitter. Aí pegou, né, pq como usar uma coisa da qual vc não é muito fã ??? “pensar, professor, pensar...”
Simples e básico: usando. Afinal de contas, é um desafio, é pra fazer vc sair da zona de conforto e (o)usar  em coisas que não fazem parte do arsenal de “coisas que eu amo e sempre uso pq eu gosto e acho que fica legal”. Tchanram !! :):)
Na realidade eu queria usar o glitter, assim de uma forma natural...sei lá, na realidade, eu nem sabia mesmo o que eu queria. :):)
Usei como base um papel TEC que eu gosto muito. Ele tem uma textura muito legal, parece um linhão e tem umas cores maravilhosas. Escolhi esse rosa cereja, ou seja lá o que for, pq a foto que usei é uma “reunião de meninas”:), cujo tema era o CJ que a gente estava fazendo. Daí o título do LO, “O motivo é sempre scrap”. Um papel decorado com gramatura 120, onde usei um furador de borda, numa das laterais apenas, serve de tapete vertical.
Folheando os meu papeis, encontrei um da MME, que tem uns highlights com glitter no papel mesmo, formando meio que uns tags. Aí, o que eu fiz foi recortar um desses tags e usei por cima da foto, como um label. Nesse label, acomodei a palavra “SCRAP” que eu recortei de um dos cards em mdf do tipo PL, da coleção da Débora Prass, na Zarza. Usei uma caneta ZIG, branca, em cima dela, e depois passei a amarela. Quando secou, passei cola relevo transparente da CORFIX pra dar um ligeiro brilho.
A segunda peça da Zarza que usei, foi essa borboleta, que deixei ao natural, apenas coloquei uma borboleta de um furador Martha Stewart, por cima.
Flores da Prima, nunca são demais, alguns chatons em forma de coração, uns brads, algumas bandeirinhas carimbadas, uma carimbada num doillie bege, e pronto....
Aqui mais detalheszinhos..
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Essas somos nós, amigas, no Café com Palavras, em Dezembro de 2014, trocando os CJ’s, jogando conversa fora e cercadas de livros.
Pera aí, que eu vou ali morrer e volto já.

terça-feira, 21 de abril de 2015

O Clube do livro do fim da vida

Leitura Mágica, correndo por fora...
Finalizei semana passada, um livro que me marcou bastante.
Como é de domínio público, estou no projeto LeituraMagica2015, mas, esse livro, encaixo na  lista que chamo de “Correndo por Fora”, pois ele não faz parte da meta de leituras do LM2015. Se chegou aqui, foi por indicação de alguém, ou de um passeio despretensioso em alguma livraria.
Esse, eu vi na Mega Saraiva do Iguatemi, li a resenha e me interessei.
O tema era totalmente árido, pois esse livro resultou das várias conversas entre Will e sua mãe Mary Ann, durante os dois anos da quimioterapia dela. Como os dois gostavam muito de ler, formaram um clube de leitura com apenas dois participantes e usavam as várias horas da quimioterapia para trocar experiências, impressões e opiniões sobre os livros lidos.
Apesar da dificuldade da situação, Mary Ann é uma pessoa pra cima, com uma visão otimista da vida e das pessoas. Extremamente culta e educada, trabalhou a vida toda com refugiados, procurando de alguma forma, ajudá-los a seguir em frente com suas vidas. Isso resultou em muito aprendizado e a deixou meio que refratária ao próprio sofrimento.
Achei bem mais interessante que o da Nina, “O Ano da Leitura Mágica”. Talvez, eu tenha me sentido mais tocada com a forma como a Mary Ann encarou as coisas,ou talvez, pela forma como Will estava contando a história. Não sei. Uma coincidência interessante,  é um livro que foi citado, tanto pela Nina quanto pelo Will, “A elegância do ouriço”, fato que o transformou em elegível para a minha lista de  leitura futura.
Comecei a fazer uma listagem com os livros mencionados no texto e contei 70. Pode ser que tenha deixado passar algum, mas no final do livro tem uma lista feita pelo Will e dá pra conferir.
Alguns dos citados, fiquei com vontade de ler, mas já descobri que não tem edição no Brasil, o que me deixou triste. Alguns outros, eu já li, mas coloquei na minha lista de releitura.
Com certeza, de todos os 20 livros que li até hoje, 21/04, esse foi o que mais gerou marcação de texto. Se eu tivesse lido num livro de papel e que fosse meu, estaria todo pintadinho. São muitas frases interessantes, pelo menos para mim.De repente, vou ter que comprar o livro pra ler de novo, marcando as partes legais.
Listo algumas delas aqui, e me considero uma “pessoa de sorte” por ter podido compartilhar um pouco as filosofias de vida da Mary Ann. E ainda nem decidi qual delas vai para a minha “Quartinha de Frases” legais...jogo duro...

“Faça o seu melhor e é só isso que você pode fazer.”

“As pessoas gostam de histórias”.

“Por que não desfrutar do prazer de saber que você tocou outras pessoas durante sua vida enquanto ainda pode?”

“O mundo é complicado. Nem sempre a gente tem uma emoção por vez.”

“Os livros são o que aproxima todas as pessoas diferentes...”

”Eu estava aprendendo que, quando você está com alguém que está morrendo, talvez precise celebrar o passado, viver o presente e lamentar o futuro, tudo ao mesmo tempo.”

“Nunca assuma coisas sobre as pessoas. Você nunca sabe quem pode e quer ajudar, até o momento em que você pede. Por isso não deve assumir que alguém não pode ou não quer ajudar por causa da sua idade, ou emprego, ou outros interesses, ou situação financeira.”

“O maior presente que você pode dar a alguém é sua atenção indivisa.”

“Essa é uma das coisas incríveis que os livros ótimos fazem — não só fazem você ver o mundo de um jeito diferente, eles fazem você ver as pessoas, todos os que estão à sua volta, de um jeito diferente”.

“E gratidão não é o que você dá em troca por algo; é o que sente quando é abençoado — abençoado por ter parentes e amigos que se importam com você e que querem ver você feliz. Daí a alegria de agradecer.”

#ficaadica


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Leitura Mágica #3





Os temas de Março foram Sick Lit e Distopia.
Para o Sick Lit, eu li Métrica da trilogia Slammed, da Colleen Hoover. Adorei a historinha da Layken e do Will, uma coisa simples e fofa, com muita verdade :). Nada de mil jogos de sedução e dramas desnecessários, pois os que eles já tinham, eram concretos, bem fortes e reais.
O título me intrigou, tanto em português, quanto em inglês e fui em busca de respostas.
A tradução de Slam é essa aí de baixo. Slammed deveria vir de Slam. Não consegui fazer o link e fiquei meio boiando. É necessário ler o livro pra entender e as fichas caírem. Slam, no livro é uma modalidade de performance poética, com uma poesia autoral e, principalmente, visceral. Daí eu entendi o “bater com força, estrondo”. E o “Métrica” tem td a ver, já que é uma maneira de medir versos.

Muito legal o livro, a história, a construção dos personagens, e o fato de ter a poesia meio que permeando tudo, colorindo e dando ênfase aos sentimentos. Uma ótica muito interessante, uma aplicação diferente para a poesia. Outro livro com playlist, nesse, muito mais forte .  Não fico nem um pouco envergonhada em repetir o artifício da playlist aqui.Acho que é de suma importancia, já que é quase o fio condutor, e estou “expandindo os meus limites”. De novo recorri ao “meu parceiro no crime” e voilà, geramos um cd com algumas músicas do Avett Brothers, para fazer parte do meu acervo.
Colleen Hoover, I {heart} you !!! :)
 
mé.tri.ca
sf (gr métron) 1 Arte de medir versos e que estuda os elementos de que eles são constituídos. 2 A estrutura de um verso em relação à medida

slam
[slæm] n 1 ato de bater com força (porta), estrondo. 2 crítica severa, descompostura. 3 Cards todas as vazas. vt+vi 1 fechar com força e com barulho. 2 bater, atirar, empurrar com força. 3 Amer criticar severamente


Poetry slam é uma competição em que poetas leem ou recitam um trabalho original (ou, mais raramente, de outros). Estas performances são julgadas, em seguida, em uma escala numérica previamente selecionados por membros da platéia.

Entre uma página e outra, incluí um color plus branco, com as definições, aí do alto.
Como é uma trilogia, eu dei uma de doida, e emendei a leitura do “Pausa” e do “Essa Garota”.
O “Pausa” eu adorei, foi uma continuação natural para a história. Já o “Essa Garota”,achei chato, repetitivo e desnecessário. Confesso que, bem antes do meio, eu parei a leitura, fui direto para o fim e isso me bastou.
 Aqui, mais uns detalhezinhos dessa página....



E aí, a Distopia....


Para a distopia, escolhi “Em chamas”, o segundo volume da Série, “Jogos Vorazes”.
Não é uma leitura que me agrade e eu já deixei isso bem claro. Esse negócio de injustiça, maus tratos, escravidão, falta de liberdade de qualquer coisa, é uma coisa que me destempera, me tira do sério, principalmente pq é perpetrada às pessoas por um outro ser humano.
O fato é que Katniss e Peeta voltam para a arena, mas o sentimento de revolta e liberdade está rondando todos os distritos. Katniss é considerada uma rebelde, uma pedra no sapato, muito difícil de ser removida sem causar inúmeros danos ao sistema.
Li sem parar, para que a leitura fosse rápida. As coisas não se resolvem nesse volume, e eu estava decidida a não ler o próximo, fato que já não existe mais, pq como o volume dois acabou no meio de uma rebelião, com mil ganchos para o próximo capítulo e a curiosidade falou mais alto, já encomendei “A Esperança” na biblioteca do banco, fazer o que né ??
Essas distopias são minhas inimigas, e aí faço uso das palavras do grande filósofo Zeca Pagodinho que disse, “covarde é o homem que foge dos seus inimigos....”. Tá certo que ele se referia à cerveja e à cachaça, não aos Pacificadores e Idealizadores dos Jogos Vorazes, mas relevemos.... :):)
Usei tons de vermelho e amarelo pra corroborar o "chamas" do título...