sábado, 10 de janeiro de 2015

Finalizando 2014




Olá pessoas...
No final de agosto eu saí de férias do trabalho. Na primeira semana, viajei ali pra Sampa, rapidinho,  e,  nas restantes, estava engajada na festinha de 3 anos do Miguel e, em aproveitar os dois pequerruchos. O tempo passa rápido, “escorre pela mão”, então, não se pode deixar passar uma oportunidade dessas.
Eu tinha planos, muitos planos, mas aí, minha rotina de leitura foi para cucuias, atrasei o final de Agosto e consequentemente, o resto.
Mas, aqui estou eu, antes tarde que nunca. A Lu, já está planejando 2015, um projeto que vou encampar COM CERTEZA, então, “simbora” aqui acabar 2014, pra não deixar nada pela metade.
Agosto
Livro Policial –  Sete de Paus, do Mário Prata, pq adoro o MP.
É a história de 3 assassinatos que ocorrem com o mesmo “modus operandi”: Um homem grande e gordo, é morto, tem o pênis cortado e colocado na boca, ao lado de uma carta de baralho, um 7 de paus. Aí o detetive Fioravanti e seu assistente Darwin Matarazzo entram em cena para elucidar o caso.
No frigir dos ovos, é uma leitura bem interessante e eu gostei.
A página não poderia fugir do óbvio e aí tem alguns elementos de cassino e uma carta de baralho.

Autor que não escreve em inglês – As montanhas de Buda, de Javier Moro
O livro que escolhi originalmente não me agradou e eu desisti. Vi esse na livraria, gostei da capa e da resenha, e aconteceu uma coisa sensacional, que me alegrou muito. A vendedora da livraria me deu indicação desse autor, dizendo que já tinha lido outros livros dele e que era muito bom. Como, na maioria das vezes, os atendentes na livraria não fazem a menor ideia do que estão vendendo, não conhecem autores e não têm indicação pra dar, essa me ganhou.
O livro é sobre a anexação do Tibete pela China, nos anos 50 e a luta pela liberdade de expressão e independência, do povo tibetano. A história foca em duas monjas, Yandol e Kinsom, injustamente presas, e torturadas barbaramente pelo governo chinês. Ao saírem da prisão, sua única opção é se unir ao Dalai Lama no exílio, em Dhamrasala, na Índia. Para isso, é necessário atravessar as geladas montanhas do Himalaia. Uma saga de superação, força interior, e vontade. Muito legal.
É uma página asséptica, clean, pra fazer jus à filosofia dos monges, onde “aprender a viver é aprender a desapegar...”





Setembro
Livro que abandonei –  O apanhador no campo de centeio de J.D. Salinger.
Um livro que comecei a ler há muito tempo e não lembrava mais pq tinha abandonado. Após iniciar a (re)leitura, rapidamente, eu lembrei: um livro chatíssimo, onde nada acontece.
Um adolescente americano, de posses, mas totalmente rebelde (sem causa, na minha opinião), que é expulso do colégio interno onde estuda (mais um) e fica remoendo suas memórias.
O meu interesse em lê-lo era por conta das resenhas que eu tinha visto : um clássico da literatura americana, um ícone, referencia de leitura, mimimi,mimimi...
Uma chatice e a página, pra combinar, ficou tão chata quanto...



Livro do meu autor favorito que ainda não li – Da preguiça, como método de trabalho, de Mário Quintana.
Uma delícia, a leitura desse livro. Momentos poéticos, singelos, muitas emoções, um oásis no meio de tantas agruras da vida moderna. Enchi a página de coisas lúdicas, como nuvens, pipas, cataventos, pra ficar uma coisinha fofa.
Espero ter conseguido.




Outubro
Livro que me fez chorar –  Como eu era antes de você, de Jojo Moyes

Na realidade o livro que eu tinha escolhido era “Marley e eu”. Eu li e tals, mas me caiu nas mãos o “Como eu era antes de você”, da Jojo Moyes.
Impossível não falar dele. Você fica hipnotizada e só quer ler,ler,ler, sem parar. Isso vale para todos os livros da Jojo, descobri depois que li, “A garota que vc deixou para trás”, “A última carta de amor” e  “A casa das Marés”.
Fiquei tocada por esse livro, pela inevitabilidade de certas coisas, sobre as quais não temos controle, de como tudo pode mudar em segundos, sem que se possa fazer nada.
A história de Will e Louisa é sensível e singela, faz vc pensar e repensar alguns aspectos da sua vida.
Chorei aqui e ali, pontualmente, mas não é preciso ter um Mississipi de lágrimas para que vc se sinta tocado. Ficou mais aquela sensação de melancolia, nostalgia de alguma coisa.
Adorei  e fiquei impregnada pelo livro. Quando acabei a leitura, fiquei uns 3 dias só pensando e sem conseguir começar outro livro.
Já li outros 3 livros dessa mesma autora e cada vez fico mais apaixonada por ela.


Livro que marcou sua adolescência - Pollyanna, de Eleanor Porter
Escolhi Pollyana, e reli com muito prazer. Uma história cheia de otimismo, boas intenções, sentimentos alto astral.
Às vezes, a gente para e pensa se é mesmo possível, um mundo assim, com tanta gentileza.
Ainda mais, nos tempos atuais, onde não se consegue escapar ileso, pelo simples fato de se ter uma opinião diferente de uma parcela da população.
Mas, a (re)leitura valeu a pena, assim como valem todas as leituras.
Como era um livrinho fácil e rápido, aproveitei e botei na roda, “A marca de uma lágrima” do Pedro Bandeira, pra completar o ciclo infanto-juvenil.





Novembro
Livro com temática masculina –  A última grande lição, de Mitch Albom
Esse livro já tinha lido, mas eu o escolhi, pq é narrado pela pessoa do jornalista Micth Albom, contando sua troca de experiências com Morrie  Schwartz seu amado professor na universidade, e que foi diagnosticado com ELA.
Mesmo em uma vertiginosa decadência física, Morrie se mantém otimista e com uma visão positiva do que deve ser a nossa vida e nossos relacionamentos com família e amigos. A ênfase que ele dá é para como devemos nos manter atentos para não fazer nossa vida ser sem sentido e cheia de formalidades que não levam a nada.
As terças com Morrie, que é o dia que eles escolheram para conversar e vem a ser o título do livro em inglês, se tornam muito importantes na vida de Mitch, gerando uma verdadeira mudança em sua vida atual. A página, tenta refeletir o papel de Morrie,transbordando cards  com "frases e pensamentos",
 

Livro Chick Lit –  O diabo veste Prada, de Lauren Weisberger
Já tinha assistido ao filme, mas ler o livro é outra conversa.
Gostei muito mais do livro, já que podemos ter mais detalhes das coisas e acontecimentos.
A impressão de futilidade e vazio que eu já tinha tido no filme, se aprofundou com o livro. E a odiada Miranda Priestley do filme, é muito pior no livro.
Uma leitura legal, de muito aprendizado.
Até que no fim das contas, os dois livros de Novembro são afins, nos ensinam de duas formas distintas de valorizar o que realmente  importa  na nossa vida.
 E aí aproveitei e fiz um encerramento no album, com a minha lista top 10, de favoritos.

Ufa !! deu trabalho,mas é uma atividade divertida e prazerosa e eu gostei muito de faze-la, tanto é que já estou, no projeto de 2015 !!!
É isso, finalizei meu album, primeiro projeto de longo prazo do qual é participo até o fim..
Que beleza !!!

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